Não me lembro bem, mas acho que foi em um domingo sebento mesmo (lol) que o Ricardo, caçula da prole, que diga-se de passagem tira a vontade de casais da família de terem filhos me cruxificou querendo uma coxinha no bar da esquina.
Eu realmente não sei o que passa na minha cabeça quando resolvo levar o garoto para me fazer compania no bar, apesar de que me divirto com os kilos de balas e latas de coca que o moleque toma fazendo a fúria de minha mulher, pois fatalmente ele não almoça depois.
Tenho que admitir que a cultura de boteco é uma filosofia sui generis, pois nesta pequena urbe interiorana só se fala de futebol, política e da vida dos outros, assuntos que definitivamente não me interessam.
Voltando ao episódio, depois de kilos de porcarias, o menino cismou com uma coxinha, com certeza amanhecida na estufa e frente a minha negativa de comprar o dito salgado iniciou uma homérica pirraça. Resta explicar que a minha negativa se baseava em aspectos sanitários, e não em simplesmente fazer uma maldade.
A solução encontrada para tentar enganar o garoto, foi lhe explicar que aquela coxinha era de borracha para enfeite do estabelecimento. Não adiantou, a pirraça foi retomada e o remédio foi lhe dar o salgado suspeito.
Bom, resta contar que o Ricardo foi devorando o manjar gorduroso com satisfação e mediante meu pedido de um simples pedaço para provar, disparou:
- Não... é de borracha, faz mau papai.
domingo, 11 de fevereiro de 2007
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